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FERNANDO PISTILLI MIRANDA
( PARAGUAI )
Nasceu em Assunção, Paraguai, em 21 de janeiro de 1972.
Poeta e gestor cultural, Fernando Pistilli publicou numerosos livros de poesia e vários de seus poemas estão incluídos em antologias nacionais e internacionais.
Entre 1997 e 2001 ocupou diversos cargos no Vice-Ministério da Cultura do MEC. Foi assessor cultural do Vice-Ministério da Juventude do MEC. Da mesma forma, ocupou os cargos de Secretário de Cultura do Governo de Caaguazú, assessor da Secretaria da Mulher da Presidência da República e consultor independente em gestão cultural.
Apresentou e dirigiu os programas de televisão e rádio Café con letra , Leer de ear e Fábrica de Sueños. Desde 1989 dirige ou coordena diversas revistas de negócios e culturais.
Em 1994 iniciou seu trabalho docente, sendo professor da Oficina Literária da Escola Goethe.
Foi presidente da Sociedade de Escritores do Paraguai (SEP) e do Instituto Cultural Paraguaio-Chileno.
Entre as suas obras publicadas encontramos as coletâneas de poemas Da minha/nossa transição, Solidão, Na pele, Um café em Jerusalém ou Tronco do ar. Seus trabalhos também foram publicados em jornais, revistas e antologias de seu país e do exterior.
Entre suas distinções destaca-se a Honra ao Mérito, concedida pela Universidade Ibero-Americana do Paraguai por seu trabalho cultural.
Fonte www-asale-org.translate.goog,
TEXTOS EN ESPAÑOL
TRILCE – Uma revista de poesia: creación y reflexión. TERCERA ÉPOCA No. 25. / Poesía paraguaya contemporánea. [Antología.] Portada : Enrique Careaga. Diretor OMAR LARA.Asuncióh, Paraguay: 2009 ISSN 0717-9561.
Ex. biblioteca de Antonio Miranda
LLUVIA DE DICIEMBRE
Lo sé,
el aire es distinto ahora.
Se transformó,
lo transformaste.
Fuiste una lenta y suave
lluvia de diciembre
que clara cayó sobre mi cuerpo
penetrando en mis huesos
y rebosando mi mente.
Y así,
tú, la lluvia, sigues aquí
cayendo constante,
empapando, mojándolo todo
en este pausado lento
y casi eterno día de lluvia,
en que a pesar de tanta agua,
te siento lejana.
Tus ojos me miran,
tus manos me tocan y huyen
y hay un secreto que no me dices,
y todo sigue siendo lluvia, lluvia…
mis velas mojadas esperan el sol
para hincharse
BITÁCORA DEL AIRE
Bitácora del aire
mi vida,
norte de siempre
tu cuerpo
surcando el azul
de tu piel
busco encallar en la suavidad
de tus senos
y desembarcar masivos
— capitán y marineros —
a tu vientre blanco y ardiente
como las arenas del deseo,
y terminar, tendidos y exhaustos
con sabor a sal en los labios.
Pirata de ilusiones
me encuentro atrapado
por este aire
tu aire
que respiro.
HEIDI
Para los Torfs
Heidi canta
una canción extraña,
sus cabellos sonríen
y bailan al ritmo
de su voz.
Heidi canta, ríe
y danza en la tarde de Amberes,
y la lluvia de ese puerto
y de este abril
me saturan de nostalgia.
TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução de ANTONIO MIRANDA
CHUVA DE DEZEMBRO
Eu sei,
o ar é diferente agora.
Transformou-se,
o transformaste.
Foste uma lenta e suave
chuva de dezembro
que clara caiu sobre meu corpo
penetrando em meus ossos
e transbordando minha mente.
E assim,
tu, a chuva, segues aqui
caindo constante,
ensopando, molhando tudo
neste pausado lento
e quase eterno dia de chuva,
em que apesar de tanta água,
eu te sento distante.
Teus olhos me olham,
tuas mãos me tocam e fogem
e tem um segredo que não me contas,
e tudo segue sendo chuva, chuva…
minhas velas molhadas esperam o sol
para incharem-se
BITÁCULA DO AR
Bitácula do ar
minha vida,
norte de sempre
teu corpo
sulcando o azul
de tua pele
busco ficar preso na suavidade
de teus seios
e desembarcar enormes
— capitão e marinheiros —
a teu ventre branco e ardente
como as areias do desejo,
y terminar, estendidos se exaustos
com sabor a sal nos lábios.
Pirata de ilusões
encontro-me capturado
por este ar
teu ar
que respiro.
HEIDI
Para os Torfs
Heidi canta
uma canção estranha,
seus cabelos sorriem
e dançam no ritmo
de sua voz.
Heidi canta, ri
e dança na tarde de Amberes,
e a chuva desse porto
e deste abril
me saturam de nostalgia.
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Página publicada em maio de 2024.
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